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Pé diabético: prevenção e tratamento

O pé diabético é uma condição que se refere a uma série de alterações que afetam os pés dos pacientes que sofrem com diabetes. Essas alterações são decorrentes dos altos níveis de glicose presente na corrente sanguínea, causando consequências graves para esse paciente.



Por esse motivo, é necessário estabelecer medidas de prevenção que ajudem a evitar os problemas causados pela diabetes e consequências muitas vezes irreversíveis. Para te ajudar a entender, preparamos esse material sobre o pé diabético e sobre as estratégias essenciais para prevenir essa condição.



O que é diabetes?



Popularmente conhecido como diabetes, o diabetes mellitus é uma doença caracterizada pela desregulação na capacidade de produção de insulina, ou na capacidade de absorção ou sensibilidade do organismo a essa substância. Sabemos que a insulina é fundamental para a absorção do açúcar presente no sangue, e quando essa absorção não acontece de forma adequada e o sangue apresenta grandes concentrações de açúcar, e o excesso de glicose causa inúmeros problemas.



As complicações decorrentes do diabetes e da falta de tratamento dessa doença podem ser muito graves, podendo causar danos aos vasos e até mesmo a amputação de membros. As principais consequências do diabetes são:



  • Retinopatia: a presença de excesso de açúcar no sangue favorece a obstrução de vasos sanguíneos nos olhos, fazendo com que eles cresçam de forma normal e favoreçam a cegueira.


  • Danos renais: os vasos sanguíneos presentes nos rins são responsáveis por remover as toxinas, de forma que a presença de Açúcar em excesso no sangue faz com que esses vasos sanguíneos deixem de funcionar e os rins percam a sua funcionalidade.


  • Neuropatia: a neuropatia é uma condição que afeta a sensibilidade dos pés, de forma que o paciente com diabetes acaba não lutando infecções, irritações e dores que afetam esses membros. Embora pareça uma consequência simples, a falta de sensibilidade pode aumentar o risco de lesões graves, feridas e infecções que podem progredir.


  • Doença carotídea: a doença carotídea caracterizada pela obstrução das artérias carótidas, fazendo com que o sangue não consiga fluir de forma adequada para o cérebro. O resultado disso é a incidência de um acidente vascular encefálico.


  • Doença arterial coronariana: a doença arterial coronariana é manifestada através do infarto agudo do miocárdio ou a angina sendo uma das principais causas de mortalidade entre pacientes com diabetes.


  • Doença na artéria periférica: o acúmulo de gordura nas artérias responsáveis por fornecer nutrientes e oxigênio para os membros inferiores podem causar feridas , dores e condições circulatórias que afetam as pernas e os pés. A falta de circulação pode fazer com que seja necessário a amputação do membro.



Considerando todas essas consequências relacionadas ao diabetes, fica mais fácil entender como o pé diabético afeta os pacientes. Uma neuropatia e a doença na artéria periférica, o pé diabético é caracterizado por uma baixa resistência aos processos infecciosos.



Nesse sentido, o paciente com pé diabético pode relatar alguns sintomas, como a perda de sensibilidade, feridas ou rachaduras, formigamento, dormência, feridas que não se cicatrizam ou úlceras nos pés.



No caso de uma infecção, um paciente pode relatar sintomas como febre, vermelhidão, calafrios, gangrena, dificuldade para controle da glicemia, entre outros. Nesse caso, é fundamental buscar ajuda médica o quanto antes para uma avaliação especializada e o início do tratamento imediato.



O tratamento do pé diabético deve ser realizado com o médico especialista, que irá estabelecer medidas para o controle da glicemia, combater possíveis processos infecciosos e utilizar dispositivos para aliviar a pressão da úlcera caso esteja presente.



Caso necessário também pode ser feita a remoção do tecido infectado ou morto através de cirurgia, revascularização arterial, angioplastia, ou amputação de um único dedo até mesmo do pé ou perna.



Por esse motivo, a prevenção é a melhor aliada dos pacientes com diabetes que desejam fugir dessa condição. Para isso, é fundamental manter a Glicemia sob controle e examinar frequentemente os pés em busca de lesões ou alterações consideráveis, buscando ajuda médica caso necessário.



Também é importante realizar atividades físicas para estimular o fluxo sanguíneo nos membros, cuidar de frieiras e evitar a umidade nos pés para prevenir micose interdigital. O tabagismo também acelera a deposição de gordura nos vasos sanguíneos, prejudicando o fluxo de sangue nos membros.





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